O pico de cheia em Santarém não provocou grandes motivos para alarme, se bem que se continua a verificar o isolamento de Reguengo de Alviela. Em Constância, Vila Nova da Barquinha, Tancos e Golegã continuam a existir estradas cortadas.
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O pico de cheia ocorrido na segunda-feira à noite no concelho de Santarém não provocou situações de alarme, muito embora a população de Reguengo de Alviela continue isolada desde segunda-feira.
Em declarações à TSF, o presidente da Câmara Municipal de Santarém referiu ainda que há cortes de estrada nos acessos à Santa Iria da Ribeira de Santarém, freguesia que tem metade da sua área ocupada pela água.
«Mas foi uma ocupação tranquila. Neste momento, está mais ou menos estabilizado nível de cheia», adiantou Moita Flores, que referiu que cerca de uma dezena de pessoas foram evacuadas na sequência da subida das águas do Tejo.
«Doze a 14 pessoas ficaram realojadas em casas de familiares e alguns nos centros sociais. São quase sempre os habitantes das mesmas casas que é preciso evacuar e realojar. Mas seja como for, a situação está estável», concluiu.
Há também registos de inundações que de resto já se verificavam em Constância, Vila Nova da Barquinha, Tancos e Golegã, zonas onde várias estradas continuam cortadas.
Nos concelhos alentejanos de Mértola e Ourique também continuam a verificar-se inundações, ao passo que, no Algarve, as condições meteorológicas também melhoraram a ponto de a circulação na Linha ferroviária do Sul já ter sido reaberta às 7:30 desta terça-feira.
Já em Setúbal e Castelo Branco, onde se esperavam problemas, acabou por não chover muito, não se tendo verificado qualquer situação de inundação.