A administração Bush propôs a existência de armas nos aviões como medida de segurança contra eventuais ataques terroristas. O sindicato dos pilotos portugueses não concorda: «armas a bordo é sempre um perigo», sustenta Ângelo Felgueiras.
O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, Ângelo Felgueiras, não concorda com as medidas que a administração Bush quer levar por diante.
Para o representante dos pilotos portugueses, o controlo deve ser feito antes. «Armas a bordo é sempre um perigo, podem ir parar a outras mãos», disse à TSF.
Ângelo Felgueiras lembra que os habitáculos dos aviões são «espaços pequenos» e «é fácil as coisas descambarem», disse recordando alguns momentos de tensão vividos a bordo.
A imprensa espanhola diz que a Ibéria já foi contactada para este efeito pelos americanos. Também os pilotos espanhóis se mostraram contra a presença de armas nos aviões.
No mesmo sentido vão as considerações da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
A TSF contactou a TAP que diz não ter informação concreta sobre o assunto. A Transportadora Aérea Nacional diz aguardar instruções do Instituto Nacional da Aviação Civil.
O «El Mundo» diz ainda que os franceses e australianos, que já adoptaram esta medida de segurança, garantem que as balas utilizadas a bordo não perfuram a fuselagem dos aparelhos.