Pinto da Costa não se referiu ao caso «Apito Dourado» durante o seu discurso de apresentação do seu livro autobiográfico. O líder portista preferiu agradecer aos amigos que o acompanharam durante a sua vida de dirigente desportivo.
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O presidente do FC Porto não fez qualquer referência à sua condição de arguido no processo «Apito Dourado» durante o discurso de lançamento do seu livro autobiográfico «Largos dias têm 100 anos», de 252 páginas.
No Estádio do Dragão e perante três mil amigos, Pinto da Costa, citando José Régio, preferiu agradecer aos que o acompanharam nos mais de vinte anos que já leva à frente do clube das Antas.
«Com a vossa presença e com a presença do general Ramalho Eanes, o meu presidente, e com a presença dos meus amigos que aqui estão e com o apoio da minha mulher e da minha família, continuarei a pautar a minha vida pelos conceitos de sempre do amor, da amizade e continuar a ter sonhos de cristal para realizar», afirmou.
O antigo presidente do Benfica Fernando Martins foi outro dos «amigos» citados pelo líder portista durante o seu discurso, que foi antecedido de um vídeo sobre o dirigente, com capítulos sobre o «mito, êxitos, dedicação, vitórias, conquistas, grandeza e história» de Pinto da Costa.