O presidente do FC Porto saiu em liberdade do Tribunal de Gondomar, mas terá de pagar uma caução de 125 mil euros. Apesar disto, Pinto da Costa poderá acompanhar o FC Porto ao Japão, onde os portistas jogarão a Taça Intercontinental.
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O presidente do FC Porto foi sujeito ao pagamento de uma caução de 125 mil euros no prazo de dez dias, após um interrogatório no âmbito do processo «Apito Dourado» da juíza Ana Cláudia Nogueira e que terá durado mais de 12 horas.
Na base desta decisão estão «indícios consistentes da prática de dois crimes de corrupção desportiva activa, dois crimes de tráfico de influência na forma activa e um crime de falsificação de documento qualificado sob a forma de cumplicidade».
Para além da caução e do termo de identidade e residência, o líder portista ficou ainda impedido de contactar com Valentim Loureiro, Pinto de Sousa, António Araújo, Augusto Duarte, Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado, bem como com o advogado da SAD do FC Porto Adelino Caldeira.
O tribunal impediu ainda Pinto da Costa de contactar com «quaisquer outros árbitros de futebol e outras pessoas que integrem órgãos sociais de disciplina e/ou de arbitragem na Liga Portuguesa de Futebol Profissional e na Federação Portuguesa de Futebol».
Contudo, Ana Cláudia Nogueira entendeu não haver motivos para impedir Pinto da Costa de sair do pais, o que vai permitir ao presidente do FC Porto acompanhar já na quarta-feira a sua equipa que viaja para o Japão, onde joga a Taça Intercontinental, com os colombianos do Once Caldas, no dia 12.
À saída do tribunal, o presidente portista não quis prestar qualquer declaração aos jornalistas.