A PJ já terminou as investigações à gestão de Fátima Felgueiras, no Município de Felgueiras. De acordo com o jornal, a PJ acredita na existência de um saco azul e de relações perigosas entre a Câmara, o futebol, empresas e um banco.
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Após três anos do início do caso, a PJ terminou as investigações à gestão de Fátima Felgueiras (na foto). A notícia é adiantada, este domingo, pelo Jornal de Notícias (JN), onde se pode ler que as investigações envolvem também o assessor e agora administrador do Hospital Agostinho Ribeiro, Júlio Faria.
No documento enviado pela PJ para o Ministério Público de Guimarães, estão ainda outros nomes, vereadores do município, responsáveis da empresa Resin, ex-dirigentes do futebol Clube de Felgueiras e ex-responsáveis da Caixa de Crédito Agrícola.
A acusação está agora a cargo do Ministério Público de Guimarães, mas ainda não se sabe quais os arguidos que vão ser realmente pronunciados.
Entre as provas estão documentos manuscritos em que seria pedidas grandes verbas e alegadas falsas facturações à Câmara Municipal, envolvendo a Resin, Resíduos Industriais, S.A. (uma empresa sediada em Matosinhos e responsável pela recolha de lixo em vários concelhos do país, inclusive o de Felgueiras).
A acrescentar a estas acusações, nos primeiros dias de Dezembro, os três vereadores do PSD em Felgueiras apresentaram uma nova queixa junto da Procuradoria-Geral da República, onde eram descriminadas outras irregularidades.
Atribuição de subsídios ao Futebol Clube de Felgueiras, ilegalidades no deferimento das licenças de construção, em violação PDM e um conflito de interesses quanto ao jornal «O Sovela», são algumas das novas acusações.
O JN adianta ainda que ouviu Fátima Felgueiras e Júlio Faria mas ambos se escusaram a tecer comentários sobre as investigações.