A polícia chinesa prendeu quatro acusados de envolvimento no desabamento de um centro comercial na sexta-feira em Dongguan, na China, que terá morto mais de 100 pessoas.
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A polícia chinesa prendeu quatro acusados de envolvimento no desabamento de um centro comercial que estava a ser ampliado, na sexta-feira, em Dongguan, na China, e que terá morto mais de 100 pessoas.
Entre os detidos está o dono do centro, o arquitecto, o empreiteiro da obra e o chefe do bairro de Chiling, por ter autorizado as obras de ampliação.
Os acidentes na construção civil são frequentes, devido às obras de má qualidade, segundo admitiu o primeiro-ministro chinês Zhu Ronghi.
Por outro lado, a agência notíciosa estatal chinesa anunciou que do acidente resultaram «apenas» oito mortos e 32 feridos. No entanto, deverão ter sido mais as vítimas já que cerca de 200 pessoas continuavam a fazer compras no centro comercial, apesar de se estar a proceder à ampliação do edifício em dois andares.
Outra pista que poderá indicar que o número de vítimas foi maior é o testemunho de um operário que diz ter assistido à retirada de mais de 20 corpos dos escombros.
As autoridades locais já decretaram o fim das operações de resgate, estando agora a ser feita a limpeza do local.
As primeiras investigações sugerem que o prédio estava assente sobre uma vala de drenagem que terá cedido com o peso da construção dos dois novos andares. Um outro prédio dos correios das redondezas foi evacuado, com medo de que haja novo desabamento.