Na Guiné-Bissau, o dia fica marcado por incidentes mesmo no centro da capital. Dois apoiantes de Kumba Ialá morreram e seis ficaram feridos, um em estado grave, devido a balas da polícia. O secretário-geral do Partido da Renovação Social foi detido de forma violenta.
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As forças de segurança dispararam balas reais e gás lacrimogéneo contra uma marcha de apoiantes de Kumba Ialá.
Devido a estes incidentes pelo menos dois apoiantes deste candidato que ficou de fora da segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau foram mortos e seis ficaram feridos, um deles em estado grave, quando a polícia abriu fogo sobre uma manifestação.
A informação sobre estas as vítimas foi avançada pelo comissário-geral da Polícia de Ordem Pública, coronel Antero João Correia.
Os apoiantes de Kumba Ialá, que marcharam do Partido da Renovação Social, que apoia este candidato, até perto da sede da Comissão Nacional de Eleições, eram esperados por um forte contingente policial. Segundo o comissário, o protesto não foi autorizado nem pelas autoridades pelo que se tratou de uma «acção ilegal».
Entretanto o próprio secretário-geral do PRS foi detido de forma violenta e levado para a esquadra local pelas forças de segurança guineenses, numa viatura guardada por cerca de uma dezena de agentes da brigada de intervenção rápida.
Antes da sua detenção, Artur Sanhá foi alvo de um autêntica
caça ao homem por parte das forças de segurança, que o apanharam próximo da praça Che Guevara, no centro de Bissau, onde foi agredido pelas forças policiais. Além de Sanhá, pelo menos mais seis outras pessoas foram detidas.
Para a segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissua passaram Malan Bacai Sanhá e Nino Veira, ,mas o Partido da Renovação Social diz que estes resultados são falsos.
A residência privada do presidente interino está guardada por um forte contingente policial e os estabelecimentos comerciais estão encerrados.