O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, criticou esta segunda-feira a ausência de resposta do Governo ao pedido apresentado há nove meses pela Câmara do Porto para instalação de câmaras de videovigilância na zona da Ribeira, na Invicta.
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«O processo está enredado na burocracia do costume», afirmou Paulo Portas, no final de uma visita à Ribeira.
O presidente do CDS-PP reconheceu, no entanto, que a lei obriga a um parecer prévio positivo da Comissão Nacional de Protecção de Dados para que seja aprovado um sistema de videovigilância.
«A videovigilância existe em muitas cidades da Europa. Tem um efeito dissuasor da prática do crime e tranquilizador para a população e para os turistas», sublinhou.
Para Paulo Portas justifica-se a instalação de sistemas de videovigilância na via pública «atendendo ao crescimento da violência de gangues e da violência juvenil».
O líder do CDS realçou que, por questões de segurança, foi decidido manter o sistema de videovigilância na área da Expo'98, pelo que deveria ser autorizado o mesmo para outras zonas de Lisboa e Porto.