O líder do CDS-PP confrontou esta sexta-feira, no Parlamento, o primeiro-ministro com as declarações do PGR, que defende a criminilização dos actos de violência. José Sócrates não deu uma resposta directa e acusando Paulo Portas de «populismo».
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O CDS-PP confrontou hoje, no debate quinzenal no Parlamento, José Sócrates com o caso de violência na Escola Secundária Carolina Michaelis, no Porto.
Paulo Portas questionou o primeiro-ministro sobre se concorda com a posição do Procurador-Geral da República, que defende a criminalização dos actos de violência.
Na resposta, José Sócrates disse apenas acreditar num país «em que o professor seja valorizado, que tenha um papel social de prestígio, porque só assim é possível uma sociedade do conhecimento».
Sócrates acusou ainda Portas de «perante imagens lamentáveis, a primeira coisa que lhe ocorre é criticar o Governo e considerar que é a ministra da Educação que tem culpa de um acto de indisciplina».