O presidente do CDS-PP criticou o adiamento dos aumentos para os pensionistas que apenas deverão acontecer em Janeiro. Paulo Portas criticou ainda o ministro das Finanças e o empréstimo na Câmara Municipal de Lisboa.
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O líder do CDS-PP criticou o Governo por não ter aumentado os pensionistas em Dezembro e apenas fazê-lo em Janeiro, acusando o Executivo liderado por José Sócrates de insensibilidade.
«Os pensionistas estavam habituados a aumentos de pensões em Dezembro, que lhes permitiam ter um Natal melhor. Os socialistas, com a sua costumeira insensibilidade, abandonaram os aumentos de Dezembro e passaram para Janeiro», afirmou Paulo Portas.
No jantar de Natal da concelhia lisboeta dos centristas, o líder dos democratas-cristãos lembrou ainda que o Governo já tinha «sujeitado pensões modestíssimas a IRS e cortado em comparticipações a medicamentos.
«Estou aqui para lembrar ao primeiro-ministro que, quando fizer os aumentos de pensões para Janeiro, não se esqueça de incluir o mês de Dezembro e o subsídio de Natal que está obrigado por lei a incluir no aumento do próximo ano», frisou.
Falando sobre a defesa do contribuinte, uma das bandeiras do CDS-PP, questionou o ministro das Finanças sobre as dívidas e atrasos no pagamento do IVA, acusando Teixeira dos Santos de aumentar os impostos todos os anos.
O polémico empréstimo para pagamento de dívidas na Câmara Municipal de Lisboa também mereceu reparos por parte do líder do CDS-PP, principalmente por causa da forma como decorreram as negociações entre PS e PSD.
Neste discurso em que fez o balanço de seis meses à frente do CDS-PP, Portas indicou ainda que o seu partido «mostrou claramente que é a oposição firme e sólida ao sr. Primeiro-ministro e que é independente de qualquer outra força política».