Paulo Portas defendeu hoje a necessidade de serem incrementadas em todo o país mais instituições de solidariedade social como o Refúgio Aboim Ascenção. O líder do CDS/PP sublinha assim, que a sua «prioridade é a política social».
Corpo do artigo
O líder do CDS/PP, defendeu hoje a necessidade de serem implementados em Portugal mais modelos de acolhimento de crianças. Paulo Portas salientou desta forma a importância da instituição de solidariedade social Refúgio Aboim Ascenção, que acolhe crianças em risco até aos 6 anos.
No fim de um visita a esta instituição em Faro, Paulo Portas salientou que uma das prioridades da sua candidatura à Câmara de Lisboa é incrementar uma política social.
«A minha prioridade é a política social. Desejo uma Lisboa mais justa para com os mais velhos, mais aberta e com muito mais esperança para crianças», salientou Paulo Portas.
Segundo o líder do CDS/PP, Lisboa tem um défice de jardins de infância, creches e instituições humanistas que acolhem crianças até aos 6 anos. Esta situação contribui para que mais tarde seja difícil a sua recuperação.
«O meu projecto para Lisboa é social, começa nas crianças e termina nos mais velhos», anunciou.
O director do Refúgio Aboim Ascenção, Luís Villas Boas, defendeu a necessidade de as crianças estarem mais presentes nas discussões políticas, tanto na Assembleia da República como no Parlamento Europeu.
«É necessário que a Europa não continue a ter hipocritamente em cada país políticas de infância e no Parlamento Europeu a palavra criança não esteja consignada em nenhum dos seus tratados da União Europeia», considerou Luís Villas Boas.
O director do Refúgio Aboim Ascenção sublinhou também que a intervenção precoce não é só social, pedagógica ou clínica, mas também jurídica.