Portimonense e Naval provocaram, até agora, as maiores surpresas na quinta ronda da Taça, ao deixarem pelo caminho equipas da Super Liga. Os algarvios afastaram o P. Ferreira, enquanto que o conjunto da Figueira da Foz eliminou o V. Guimarães.
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O Portimonense, da Liga de Honra, qualificou-se, esta quarta-feira, para os oitavos-de-final da Taça de Portugal, ao eliminar fora o P. Ferreira, graças a um golo solitário de Augusto, aos 52 minutos.
Na Mata Real, a equipa algarvia deu o sinal, ainda no decurso da primeira metade, quando o veterano Artur Jorge Vicente, aos 26 minutos, causou perigo junto às redes pacenses.
Na segunda metade, Augusto aproveitou uma desconcentração de guardião Pedro, rematando forte e de fora da área, fazendo o único golo da partida. Paulo Vida e Manduca poderiam ter igualado o marcador logo a seguir, mas era o Portimonense quem continuava na frente.
José Mota ainda fez entrar três avançados na busca do empate que poderia levar a eliminatória para o prolongamento, mas nem isso salvou o actual penúltimo da classificação da Super Liga.
Em Guimarães, o Vitória foi surpreendido pela Naval 1º de Maio, perdendo por 0-2 (na foto), numa partida onde os minhotos tiveram várias oportunidades, mas nunca conseguiram concretizar.
A formação da Figueira da Foz adiantou-se no marcador, aos 25 minutos, através de uma grande penalidade apontada por Baha, na sequência de uma falta cometida por Palatsi sobre Fumo.
Os vitorianos responderam de pronto ao golo sofrido, mas a bola teimava em não entrar e João Tomás chegou a atirar ao poste, aos 29 minutos. Na segunda parte, quando Jorge Jesus já feito entrar Djurdjevic e Rubens Júnior, a Naval fixou o resultado final, outra vez por Baha, após um canto de Fumo.
A equipa de Guimarães carregou no acelerador, mas o melhor que conseguiu foi nova bola do poste, agora por Rui Ferreira, a passe do muito perdulário João Tomás.
Se em Paços de Ferreira e em Guimarães aconteceu «Taça», em S. João da Madeira isso esteve próximo de acontecer, uma vez que a Sanjoanense, da II B, esteve a ganhar por 2-0 ao Moreirense, permitindo depois que os minhotos dessem a volta ao resultado.
O líder da Zona Centro da II B, que já afastou o Gil Vicente da Taça, parecia ter a eliminatória controlada quando, aos 22 minutos, já tinha dois tentos de vantagem, da autoria de Quim Pedro e Rui Miguel, contudo, Primo e Ricardo Fernandes, ainda na primeira parte, repuseram a igualdade.
A equipa de Manuel Machado passou para a frente, após a conversão de uma grande penalidade, aos 54 minutos. O empate poderia ter surgido a quatro minutos do fim, mas Cléber permitiu a defesa do guardião do Moreirense, o que permitiu aos minhotos passaram à próxima ronda.
No Restelo, o Belenenses não teve vida fácil e só na parte final da partida conseguiu dar a volta a um resultado adverso. Wesley, após um canto marcado por Folha, inaugurou o marcador, aos 24 minutos.
Após o golo, os nortenhos fecharam-se na defesa, não deixando por isso de criar perigo, especialmente num lance após o reinício, quando Wesley esteve perto de marcar.
Vladislav Bogicevic colocou então em campo Valdiran e a partir desse momentos, os «azuis» ficaram mais perigosos. Eliseu garantiu o empate, aos 81 minutos, e a um minuto do final, o sofrimento do Belenenses terminou quando Leonardo marcou.
Noutro dos encontros do dia, o Nacional, a jogar em casa não deu qualquer hipótese, derrotando o Salgueiros, por 4-0, numa partida em que os nortenhos ficaram reduzidos a dez, quando já perdiam por 2-0, dois tentos de Adriano.
O Estoril teve vida fácil, goleando, também perante o seu público, o Leça, por 6-0, com um «hat-trick» de Marcão, ao passo que Marco e Felgueiras eliminaram sem problemas (3-0) o Pedrouços (III) e o Vilafranquense (II B), respectivamente.
A equipa de escalão mais baixo ainda em prova é agora os açorianos do Santo António, da II B, que também beneficiou do «factor casa» para afastar o Cinfães, da III, com um triunfo por 2-0. O Sp. Braga ficou isento desta eliminatória.