Manuel Pinho garante que o nuclear não será uma opção para Portugal. Durante o lançamento da primeira pedra da fábrica de painéis fotovoltaicos, em Moura, no distrito de Beja, o ministro da Economia salientou a necessidade de diversificar as fontes de energia para que os consumidores possam ter energia mais barata.
Corpo do artigo
O Ministro da Economia, Manuel Pinho, garante que está afastada qualquer possibilidade de Portugal ser palco para a instalação de uma central nuclear.
«É necessário o país diversificar as fontes de produção de energia e produzir cada vez mais, de forma a termos um futuro mais sustentado» em termos energéticos, disse.
O ministro falava aos jornalistas, em Moura (Beja), após o lançamento da primeira pedra da fábrica de produção de painéis fotovoltaicos, onde foi questionado sobre a possibilidade dos investimentos nas energias alternativas contribuírem para o decréscimo do preço da electricidade.
«Para a electricidade ser mais barata é preciso produzir mais e através de diversas fontes, como as energias renováveis, nomeadamente a hídrica, fotovoltaica, eólica e a energia das ondas, mas também através de centrais de ciclo combinado», afirmou.
Questionado se a aposta nesse tipo de energia significa que o nuclear está completamente fora de questão em Portugal, o governante foi taxativo: «Está».