A selecção portuguesa de Sub-21 venceu, esta quarta-feira, a primeira de três "finais" para ganhar o Grupo 3 de apuramento para o Euro2009, num triunfo justo, mas pouco brilhante frente à "lanterna vermelha" Bulgária (2-0), em Guimarães.
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A equipa lusa foi quem mais fez por ganhar, mas vacilou várias vezes e teve de dar graças a uma certa ineficácia ofensiva da Bulgária, que dispôs de flagrantes oportunidades, apesar de ser pouco esclarecida a finalizar, na estreia do seleccionador Ivan Kolev.
Como lhe competia, Portugal começou ao ataque e ameaçou num disparo de Paulo Machado (09 minutos) que Mihaylov não susteve, ficando a ideia de que Kavdanski cometeu falta para grande penalidade sobre João Moreira, que ganhou o ressalto.
O lance deu apenas canto, no qual Vasco Fernandes, liberto na área, cometeu a proeza de atirar para as nuvens.
Seguiram-se momentos de desorientação na defesa lusa, que permitiram aos búlgaros ameaçar, com destaque para um cabeceamento de Kurdov ao lado (14 minutos).
Depois, Manuel Fernandes obrigou Mihaylov as duas defesas apertadas, mas, entre estas (20 minutos), Antunes deixou Popov isolado na direita, valendo o desacerto no remate.
No melhor lance do desafio, Bruno Gama (25 minutos) deu para a "bicicleta" de João Moreira, de costas para a baliza, mas Mihaylov, mais uma vez, voou, na que foi a defesa da tarde.
Até ao intervalo, o jogo caiu numa fase desinteressante, com Portugal a revelar dificuldades em organizar-se e criar perigo.
A precisar de mudar, o seleccionador Rui Caçador apostou para a segunda parte no ponta-de-lança Saleiro, para o lugar do extremo Bruno Gama, mas foi o liberto Dimitrov (51 minutos) quem esteve perto marcar, errando, mais uma vez, o alvo.
Já com o extremo Hélder Barbosa no lugar do "trinco" Pelé, Portugal, que se exibia em fraco nível, chegou finalmente ao golo, aos 65 minutos: Manuel Fernandes marcou o livre, Mihaylov não segurou e João Moreira conquistou espaço para fazer a recarga com sucesso.
Da agonia à tranquilidade foi um flash, pois volvidos apenas dois minutos, Saleiro, em ataque rápido, disparou à entrada da área e ampliou a vantagem lusa.
Resolvido o problema, frente a um adversário com valores individuais, mas pouco competitivo colectivamente, Portugal geriu depois a vantagem, sob a chuva que marcou o desafio do primeiro ao último momento.