A esmagadora maioria dos portugueses está de acordo com o reconhecimento e comparticipação estatais às medicinas alternativas, revela o Barómetro DN/TSF/Marktest. contudo, apenas 15,4 por cento dos inquiridos admitiu ter recorrido a estas técnicas.
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A larga maioria dos portugueses considera que as medicinas alternativas devem ser reconhecidas e comparticipadas pelo Serviço Nacional de Saúde, revela o Barómetro DN/TSF/Marktest.
Segundo este estudo, 84 por cento dos portugueses são a favor deste reconhecimento, com as mulheres, que admitem mais vezes terem recorrido a estas técnicas, a serem as que mais desejam o reconhecimento destas terapias.
Entre os que mais desejam o reconhecimento das terapias alternativas estão ainda as pessoas entre 35 e 54 anos e os habitantes do Litoral Centro.
Apesar de serem muitos os que defendem o apoio estatal a estas técnicas, apenas 15,5 por cento dos portugueses admitiram ter alguma vez recorrido a estas terapias, entre as quais se incluem a acupunctura, o ioga e programas de auto-ajuda.
As mulheres entre os 18 e os 54 anos e que vivem no Litoral Centro são aquelas que reconheceram mais terem recorrido às medicinas alternativas.
Já entre os 84 por cento que nunca recorreram a este tipo de técnicas, a maioria são do sexo masculino, têm mais de 55 anos, vive no Interior Norte e pertence à classe média/baixa ou baixa.
Ficha Técnica:
O Barómetro DN/TSF/Marktest foi realizado entre 20 e 23 de Novembro com o recurso a 807 entrevistas a indivíduos de idade igual ou superior aos 18 anos residentes em Portugal Continental, 428 das quais a mulheres. O erro da amostra é de 3,5 por cento.