O barómetro da Marktest para a TSF e DN mostra que a maioria dos inquiridos defende o pagamento embora critique o aumento de cerca de 500 euros por ano na prestação máxima da propina.
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A maioria dos portugueses discorda da decisão do Governo de aumentar a propina máxima para o Ensino Superior em 500 euros por ano. Sessenta por cento dos entrevistados dizem «não» a este aumento, enquanto que 31 por cento aprova o novo valor fixado pelo Executivo.
À pergunta «concorda com a decisão do Governo de transferir para as faculdades a responsabilidade de fixar o valor das propinas?», as opiniões dividem-se. Quarenta e três por cento garantem não concordar. A decisão da coligação é apoiada por 39 por cento dos entrevistados.
Apesar das reservas quanto ao valor a pagar pelos estudantes do Ensino Superior, uma coisa é certa neste barómetro, 66 por cento dos portugueses concordam com o pagamento de propinas.
O barómetro foi executado pela Marktest para a TSF e o DN, entre os dias de Novembro com o objectivo de saber a opinião dos portugueses sobre o financiamento do Ensino Superior.
A amostra é constituída por 809 entrevista telefónicas, 422 a mulheres. A margem de erro deste estudo é de 3,45 por cento.