Apesar de ser hoje sexta-feira 13, será com certeza um dia de boas notícias para o galardoado com a 16ª edição do Prémio Pessoa, reconhecido como o maior galardão atribuído em Portugal na área da cultura.
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Depois da «ronda» de premiados já ter passado pelas áreas da História, Arquitectura, Filosofia, Literatura, Cinema, Poesia, Música, Ciência, Arqueologia e Fotografia, tem sido sugerido que a próxima eleita seja o teatro, mas a decisão final cabe ao júri e essa só será anunciada às 12:00 de hoje, no Palácio de Seteais, em Sintra.
Concedido anualmente desde 1997, por iniciativa da Unisys Portugal e do semanário «Expresso», o valor do prémio desta edição ascende a 42.397,82 euros (cerca de 8.500 contos).
O galardão visa distinguir uma pessoa de nacionalidade portuguesa que, durante o ano, e na sequência de uma actividade anterior, tenha sido protagonista «relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do país», de acordo com os regulamentos.
Em 1987, o eleito foi o historiador José Mattoso, seguindo-se o poeta António Ramos Rosa (1988), depois a pianista Maria João Pires (1989), a pintora Menez (1990), o arqueólogo Cláudio Torres (1991), os cientistas Hannah e António Damásio (1992), o filósofo Fernando Gil (1993), o escritor Herberto Helder, o único que viria a recusar o galardão, que foi aplicado depois em mecenato.
O escritor e tradutor Vasco Graça Moura foi escolhido em 1995, o cirurgião João Lobo Antunes em 1996, o escritor José Cardoso Pires em 1997, o arquitecto Eduardo Souto Moura em 1998, e no ano seguinte o júri opta por eleger duas personalidades em vez de uma: o poeta Manuel Alegre e o fotógrafo José Manuel Rodrigues.
Já em 2000 foi escolhido o compositor Emmanuel Nunes e por fim, em 2001, o director da Cinemateca Portuguesa, João Bénard da Costa.
O presidente do júri, Francisco Pinto Balsemão, comunicará o nome do premiado em Seteais.
Lusa