Uma «proposta interessante», não revelada, levou Michel Preud'Homme a pedir a rescisão do contrato com o Benfica. O antigo guarda-redes chegou a acordo com a direcção e vai receber apenas os ordenados em atraso, alguns do tempo de jogador
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O antigo guarda-redes encarnado, que era, até agora, responsável pela área das relações Internacionais do clube da Luz decidiu deixar o Benfica, após mais de seis temporadas ao seu serviço. A rescisão do contrato foi obtida com mútuo acordo e as razões forma consideradas pela direcção como plausíveis.
O contrato era válido até 2003, mas ambas as partes chegaram a um consenso para terminar o vínculo laboral imediatamente, já que, de acordo, com o director de comunicação do clube, Preud'Homme terá recebido uma «proposta de trabalho interessante».
Outra razão para o final da ligação terá sido também a entrada de António Simões no clube, causando desse modo, sobreposição de funções.
«Consciente das dificuldades financeiras do clube e, depois de ter recebido uma proposta considerada interessante, Michel Preud'Homme propôs ao presidente do Benfica a rescisão do contrato. Acresce que com a entrada em funções do director geral para o futebol, António Simões, passou a existir uma desnecessária sobreposição de tarefas».
«Michel Preud'Homme, numa prova de grande apego ao clube aceitou receber os honorários em atraso, alguns dos quais, a parte mais substancial, do seu tempo de jogador, durante os próximos 12 meses».
«A direcção do Sport Lisboa e Benfica, que considera que, num contexto mais favorável, Michel Preud'Homme poderá voltar a trabalhar no clube de acordo com a vontade expressa pelo ex-atleta».
Michel Preud'Homme deverá explicar as razões da sua saída, e qual o teor da proposta interessante, na sexta-feira.
João Malheiro pediu ainda aos adeptos que se deslocam para apoiar a equipa nos jogos disputados fora do Estádio da Luz para utilizarem algumas cautelas nos recintos.
O director de comunicação referiu que têm chegado multas para pagar na sequência desse «apoio». O jogo em Alverca custou 750 contos ao clube devido ao comportamento dos adeptos nas bancadas e 350 pelo lançamento de um petardo.