Os primeiros militares portugueses partem esta quarta-feira para o Líbano. Estes militares deverão preparar o terreno para a chegada do restante contingente português, que fica completo no final de Novembro.
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Os primeiros 12 militares portugueses que vão integrar a Força Interina das Nações Unidas no Líbano partem esta quarta-feira à tarde para aquele país do Médio Oriente, devendo o contingente nacional estar completo até final de Novembro.
O comandante da força portuguesa no Líbano explicou à TSF que estes 12 militares vão preparar essencialmente o terreno para a chagada do resto do contingente luso.
«Irão fazer a macacão do terreno, os limites, a segurança. Irão fazer com elementos de engenharia da UNIFIL a marcação do local de habitação de tendas, de cozinhas e do comando e será isto que eles irão fazer até à chegada do grosso da coluna», adiantou o tenente-coronel Firme Gaspar.
Este responsável esclareceu ainda que este destacamento avançado de 12 militares leva apenas uma retro-escavadora e uma mini-escavadora para «preparação sumária do terreno».
A 3 de Novembro, mais seis militares partem a bordo de um Antonov An-124, fretado pelas Nações Unidas, a partir da base de Beja, com equipamento necessário ao trabalho do grupo avançado.
Segundo o Estado-maior General das Forças Armadas, neste aparelho vão seguir 93 toneladas de «equipamentos de engenharia e material de apoio», que inclui betoneiras, escavadoras, jipes e semi-atrelados.
O restante equipamento deverá partir do porto de Setúbal por via marítima a 15 ou 16 de Novembro, chegando ao Líbano «cinco ou seis dias depois», devendo, pouco depois, partir os restantes 122 militares portugueses que completam o contingente.
O envio destes 140 militares para o Líbano foi decidida pelo Conselho Superior de Defesa Nacional no final de Agosto, após terem terminado os ataques israelitas contra o Líbano.