O antigo inspector-geral da Administração Interna e magistrado do Ministério Público de carreira, Rodrigues Maximiano, faleceu este domingo de manhã vítima de doença prolongada.
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Rodrigues Maximiano, 71 anos, manteve-se sempre activo até aos últimos dias.
Rodrigues Maximiano, que se jubilou ao serviço da Inspecção-Geral da Administração Interna, chegou a ser, já depois de jubilado, vogal do Conselho Superior do Ministério Público.
Maximiano, casado com a procuradora-geral adjunta e directora do Departamento Central de Investigação e Acção penal, Cândida Almeida, começou a sua carreira como juiz, em Grândola, acabando por optar pela carreira do Ministério Público.
Ao longo da sua vida profissional notabilizou-se pela sua participação em alguns casos mediáticos, nomeadamente no conhecido processo «fax de Macau» em que foi instrutor do processo.
O corpo segue pelas 19:00 para a Igreja de Colares devendo o funeral realizar-se amanhã.
António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, lembra Rodrigues Maximiano como um homem que o influenciou e que contribuiu para a democratização da magistratura portuguesa.