Pela primeira vez, desde há cinco anos, a Rússia conseguiu cumprir o programa espacial a 100 por cento. No ano de 2001, as forças espaciais puseram em órbita 32 satélites, e lançaram quatro mísseis balísticos. O objectivo de 2002 é melhorar as capacidades de combate.
Corpo do artigo
Em 2001, as forças espaciais russas colocaram em órbita 32 satélites, lançaram quatro mísseis balísticos e estão prestes a concluir a construção de um novo lançador Angara, que será utilizado para fins militares. A divulgação do cumprimento a 100 por cento do programa espacial aconteceu, esta sexta-feira, registando assim um sucesso que não acontecia há cinco anos.
Em 2002, a Rússia prevê melhorar as suas capacidades de combate, segundo sublinhou o comandante das forças espaciais, o general Anatoli Perminov.
Quinta-feira, os russos tinham já anunciado que estão prestes a terminar a construção do novo lançador Angara, previsto para 2003, e cuja finalidade será a utilização militar.
O Cazaquistão, onde se situa o cosmódromo de Baikonur alugado pelos russos, interditou durante vários meses os lançamentos dos foguetões Proton, na sequência de dois acidentes com este lançador, em Julho e Outubro de 1999.
Esta ex-república soviética da Ásia Central acusou Moscovo de ter provocado danos ecológicos no seu território, por isso, a interdição só foi levantada em Fevereiro de 2000, permitindo à Rússia cumprir o programa espacial que há muito ambicionava.