Francisco Louçã considerou, esta quarta-feira, que a proposta do Governo de aumentos de 1,5 por cento para a função pública é «um erro inaceitável», sublinhando que os trabalhadores perdem poder de compra há oito anos consecutivos.
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Francisco Louçã, que falava à margem de uma visita ao Estabelecimento Prisional de Sintra, disse que «as contas são muito fáceis de fazer: ao longo dos últimos oito anos os trabalhadores da função pública e, por arrastamento, muitos do sector privado foram aumentados abaixo da inflação».
No entender de Francisco Louçã, «não é responsável pensar que o esforço de contenção e rigor orçamental pode ser pago pelo facto de os funcionários públicos receberem cada vez menos».
«Modernização significa qualificações, qualificações significa ordenados compatíveis», disse o candidato presidencial, acrescentando que «ninguém pode aceitar que todos os anos vá ganhando menos cumprindo as suas funções cada vez melhor».
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou hoje que um aumento de 1,5 por cento nos salários da função pública é o valor possível tendo em conta a situação das finanças públicas.