Uma equipa de investigadores do hospital universitário de Zurique
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Uma simples proteína do sangue pode ser a chave para o desenvolvimento de
testes diagnósticos com vista a detectar a BSE, segundo uma investigação que a revista científica britânica vai publicar quinta-feira.
Esta substância, chamada plasminogénio, consegue «agarrar-se» exclusivamente ao prião infectado, uma proteína anormal presente nas vítimas da BSE.
A «propriedade inesperada» poderá ser explorada com fins diagnósticos,
avançou o autor principal do estudo, Adriano Aguzzi.
A equipa de investigadores de Zurique juntou pequenas pérolas magnéticas ao plasminogénio a fim de o poderem seguir. Em seguida, misturaram tecido do cérebro de ratos infectados pelo agente da BSE.
Nos testes com tecido do cérebro de humanos afectados pela doença de
Creutzfeldt-Jakob obtiveram-se resultados similares.