O líder do PSD criticou, este sábado, a proposta do Governo para aumentar a contribuição dos funcionários públicos para a ADSE de um para 1,5 por cento. Para Marques Mendes esta medida «é, na prática, um novo aumento de impostos».
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O Governo pretende também que os aposentados da Função Pública, com uma reforma igual ou superior 1,5 salários mínimos, passem a descontar 1 por cento
Para Marques Mendes, que falava ao final da tarde em Évora, na sessão de encerramento da Convenção Distrital do PSD, a política do Governo é «errada, injusta e inaceitável».
«O aumento das contribuições para a ADSE é, na prática, um novo aumento de impostos. Um aumento de impostos sobre 750 mil funcionários públicos e 250 mil reformados da função pública», disse o líder do PSD, que classificou a proposta como «inaceitável».
«O Governo passa a vida a dizer que não vai haver mais aumentos de impostos e, depois, todos os dias faz o contrário do que promete», acrescentou.
O executivo socialista liderado por José Sócrates, segundo Luís Marques Mendes, «aumenta contribuições, aumenta taxas e aumenta impostos, em vez de fazer o que deveria fazer, ou seja, combater a sério a despesa de funcionamento do aparelho do Estado».
O Jornal de Notícias realça, este sábado, que o aumento da taxa para os funcionários públicos e a inclusão de reformados no universo de contribuintes para a ADSE vão permitir ao Estado um encaixe anual adicional de 104 milhões de euros.
O líder do PSD fez hoje ainda outra acusação ao Governo. Para Marques Mendes o Executivo não teve ainda a «coragem» de pôr ordem nas pensões milionárias dos gestores Banco de Portugal.