A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) deverá chumbar, esta terça-feira, com os votos contra do PSD, a proposta do executivo camarário de fixar em 0,8 por cento o Imposto Municipal sobre Imóveis. Segundo fonte da presidência camarária, o chumbo desta proposta pode custar à Câmara uma diminuição de nove milhões de euros no orçamento da autarquia.
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A Assembleia Municipal de Lisboa (AML) deverá chumbar, com os votos contra do PSD, a proposta de fixação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no valor máximo de 0,8 por cento, apresentada pelo executivo camarário PS/BE. Recorde-se que, na AML, o PSD detém a maioria.
O eventual chumbo da proposta e a manutenção do IMI em 0,7 por cento, igual ao mandato anterior, deverá representar uma diminuição de nove milhões de euros no orçamento da Câmara.
Ouvido pela TSF, Saldanha Serra, que lidera a bancada social-democrata na Assembleia Municipal, defendeu que os problemas financeiros da autarquia não podem ser resolvidos com um aumento da carga fiscal dos lisboetas.
«Entendemos que há outras formas de governar a Câmara que não apenas pelo aumento da carga fiscal. Acresce para nós que, se queremos contribuir para fixar portugueses, cidadão, para viverem em Lisboa, não é com este tipo de políticas», explicou.
A concretizar-se, o chumbo desta proposta constitui o primeiro revés de António Costa, perante aquele órgão.