O PSD Madeira negou as acusações dos socialistas locais contra a fundação social-democrata na região. O secretário-geral adjunto do partido frisou que o património da fundação é pequeno e que ninguém questionou de onde vieram os 600 milhões de euros para a compra da nova sede do PS local.
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O secretário-geral adjunto do PSD Madeira rejeitou as acusações lançadas pelo PS madeirense sobre a fundação social-democrata da ilha, que será segundo os socialistas, um fonte de rendimento para o PSD local.
Ouvido pela TSF, Luís Filipe Malheiro contestou estas afirmações, considerando que quem ouve estas afirmações poderá ser levado a pensar que o PSD Madeira detém um grande património ou mesmo de «toda a região».
«Tem o património que tem e é um património pequeno», acrescentou este dirigente do PSD Madeira, que recordou que os socialistas compraram recentemente uma sede para o seu partido no centro do Funchal, avaliado em 600 milhões de euros.
«Ninguém anda preocupado em saber onde o PS arranjou dinheiro sobretudo agora que perdeu muito do seu apoio financeiro que, através da Assembleia Legislativa, era canalizado para os partidos políticos», explicou Luís Filipe Malheiro.
A fundação ligada ao PSD Madeira tem estatuto de utilidade pública, beneficia de isenções fiscais, dizendo os socialistas que todo o património do PSD foi atribuído a esta fundação.
Por outro lado, o secretário-geral adjunto do PSD Madeira não quis comentar outras acusações lançadas pelos socialistas madeirenses, relacionadas com licenciamentos e aquisição de bens por parte de membros da Administração Pública Regional.
O Governo Regional da Madeira, contactado pela TSF, preferiu não comentar a este caso denunciado pelo PS Madeira, que na quinta-feira tem uma reunião com o Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, sobre a questão.