O PSD Porto quer que depois das eleições directas deixem de se ouvir as vozes discordantes no interior do partido. Os órgãos distritais propõem por isso uma carta de compromisso entre todos os militantes.
Corpo do artigo
Em conferência de imprensa, Agostinho Branquinho explicou que se trata de um pacto que defenda a unidade estratégica e a credibilidade do partido.
Considerando que o PSD «não pode mais continuar num caminho que o colocou à beira de um abismo político», a Distrital do Porto pretende que todos os candidatos à liderança do partido «subscrevam uma carta de compromisso».
Numa carta aberta que o PSD/Porto vai enviar hoje, por correio, às cinco candidaturas à liderança do partido, a distrital pretende que os candidatos «assumam, de forma inequívoca, um código de conduta ética».
Esse código passa pela aceitação em «colaborar com o novo líder do PSD que venha a ser eleito no próximo dia 31 de Maio».
O PSD Porto considera que, se depois das directas continuar a existir divergências e criticas internas, o partido estará a entregar a vitória nas legislativas a José Sócrates.
«E a nova liderança também deve fazer um esforço de congregação», sustentou Branquinho, acrescentando que se continuar a haver criticas internas e divergências, o partido estará a «criar condições para que o PS e o primeiro-ministro, José Sócrates, continuem a governar».