Na polémica aberta na Casa da Música, o PS/Porto saiu hoje em defesa de Pedro Burmester. Francisco Assis adiantou que o pianista é fundamental para o projecto e lançou um apelo ao ministro da Cultura para que não se deixe influenciar pela opinião de Rui Rio.
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Para o PS/Porto a permanência de Pedro Burmester no conselho de administração da Casa da Música é fundamental. Sem o pianista o projecto cultural fica em risco. A exigência de Rui Rio é, na opinião de Francisco Assis, mais um episódio para ilustrar a falta de ambição cultural da Câmara do Porto.
Pedro Burmester limitou-se a exprimir as suas opiniões. A Câmara, diz Francisco Assis, não pode atacar uma figura da cidade apenas por delito de opinião.
Como não acredita que Rui Rio possa recuar, o líder da distrital do PS/Porto deixa a resolução deste caso nas mãos do ministro da Cultura e faz um apelo a Pedro Roseta «para que possa agir com total imparcialidade e com absoluto sentido de Estado no tratamento desta questão. Não se deixe dominar por preocupações de ordem estritamente partidária».
Para o Partido Socialista a acusação contra Pedro Burmester de quebra de solidariedade não faz qualquer sentido. O pianista limitou-se, de uma forma legitima, a dizer o que o preocupa no projecto Casa da Música.
O ministro Pedro Roseta já prometeu resolver o assunto na próxima terça-feira, depois de ouvir todas as pessoas envolvidas na polémica.