A Rainha de Inglaterra juntou-se, esta terça-feira, a mais de duas mil pessoas, em Londres, para presidir a uma cerimónia de homenagem às vítimas dos atentados terroristas de 07 de Julho.
Corpo do artigo
A cerimónia, que teve lugar na catedral de São Paulo, no centro da capital inglesa, contou com a presença da monarca, Isabel II, do primeiro-ministro inglês, Tony Blair, de alguns familiares das vítimas e de sobreviventes dos atentados.
As autoridades de Londres fizeram-se representar por dezenas de agentes da polícia e das forças de emergência que estiveram directamente envolvidos nos trabalhos de salvamento nesse dia.
Apesar de ser apresentado como um evento «multi-religioso», já que estiveram representados os líderes dos principais cultos, coube ao Arcebispo da Cantuária, Rowan Williams, líder da Igreja Protestante inglesa, fazer o único discurso formal da tarde.
Do púlpito da catedral, Williams disse que, «para aqueles que proclamam que não importa quem morre e quem sofre com as suas acções, nós dizemos, em sofrimento, não!».
«As pessoas que morreram neste ataque sem sentido são insubstituíveis», acrescentou o clérigo, antes de pedir a seis jovens de religiões diferentes para acenderem uma vela de homenagem pelos que morreram nos atentados.
A cerimónia foi transmitida na íntegra, em directo, pela BBC para todo o Reino Unido, tendo ficado apenas privado o momento em que a Rainha se juntou aos familiares das vítimas para transmitir as suas condolências pessoalmente.
Os atentados terroristas de Londres do dia 7 de Julho, levados a cabo por quatro terroristas suicidas nos transportes públicos da capital, mataram 52 pessoas e feriram perto de 700.