O secretário-geral do PS considerou que a sua reeleição com 97 por cento dos votos é um «sinal claro de apoio dos militantes» socialistas às políticas do Governo. José Sócrates entende ainda que os 25 mil militantes que participaram nesta eleição mostram que o partido está «mobilizado».
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José Sócrates considerou que a sua reeleição como secretário-geral do PS com 97 por cento dos votos e sem opositores é um «sinal claro de apoio dos militantes» socialistas às políticas do Governo.
«Esta linha política fundamental para construir um país melhor, para fazer mudanças que são necessárias para que os portugueses e Portugal possam encarar com mais optimismo o seu futuro», acrescentou o líder socialista na curta intervenção que fez este domingo.
O também primeiro-ministro sublinhou ainda o número de votantes que participação na eleição de sexta-feira e sábado, recordando os «mais de 25 mil militantes» que participaram, «numa eleição que não tinha disputa».
«Os números espelham bem um partido mobilizado, atento, interveniente, que está bem consciente das suas responsabilidades e que deseja participar na política e no debate sobre os problemas do país», disse.
Sócrates adiantou ainda que o congresso do PS, a realizar em Novembro, em Santarém, servirá para discutir os «temas da governação, o futuro do país» e congratulou-se por ser eleito pela segunda vez líder do PS, «um partido que se confunde com a história da democracia» em Portugal.
«Tudo farei para estar à altura da confiança que depositaram em mim. Tudo farei para estar à altura da história e da tradição do PS», concluiu o líder do PS, que falou perante muitos dirigentes do seu partido.
Para além da eleição do secretário-geral, o partido aproveitou ainda para fazer a eleição dos delegados ao congresso, dos quais 99 por cento são afectos à moção subscrita por José Sócrates.
A moção encabeçada por Helena Roseta conseguiu apenas eleger nove dos quase 1400 delegados agora eleitos (0,6 por cento), ao passo que a moção encabeçada por Fonseca Ferreira quedou pelos seis delegados (0,4 por cento).