O Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES) diz que o Reino Unido deve restringir drasticamente as suas frotas de pesca de bacalhau. Se o nível da pesca continuar como até aqui, é provável que «deixe de existir bacalhau»
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O Conselho Internacional para a Exploração do Mar diz que o Reino Unido deve restringir «drasticamente» as suas frotas de pesca de bacalhau. Durante um encontro anual, vários alertas foram dados para que o bacalhau não deixe de existir.
O ICES, finalizou o seu encontro, dirigindo-se aos ministros da pesca da União Europeia. A intenção deste encontro visava advertir todos os ministros que os stocks de bacalhau do Mar do Norte, estão a ser seriamente ameaçados.
Mas o relatório diz que outras espécies estão a ser exploradas além dos níveis sustentáveis.
Com a captura do bacalhau no Mar do Norte, que está agora muito mais elevada do que era há 20 anos atrás, muitos conservadores têm argumentado que a espécie pode ter voltado a um ponto sem retorno.
Nos anos 80, o desembarque do bacalhau do Mar do Norte era de aproximadamente 300 mil toneladas por ano. Esperava-se que a captura deste ano registasse 80 mil toneladas, mas os peixes estão tão assustados que as capturas não passaram das 50 mil toneladas.
A pesca do bacalhau foi proibida no Mar Irlandês porque a época da desova este ano deu-se mais cedo, o que pode acontecer novamente em 2001.
ICES dirigiu-se, no seu encontro anual, aos ministros, dizendo que o bacalhau, na grande maioria do Mar Norte «está a salvo fora dos limites biológicos» - por outras palavras, estão a ser travados num número proporcional que quer dizer que brevemente o bacalhau torna-se comercialmente extinto.
O relatório diz firmemente que continuando a pescar como se tem pescado até aqui «é esperado o colapso no stock do bacalhau».