O Comando Metropolitano da PSP do Porto afirmou, esta quinta-feira, que a retirada do grupo que, durante mais de três dias ocupou o Rivoli Teatro Municipal, decorreu «dentro da normalidade», não se tendo verificado qualquer incidente.
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O Comando Metropolitano da PSP do Porto afirmou hoje que a retirada do grupo que ocupou o Rivoli Teatro Municipal, durante mais de três dias, decorreu «dentro da normalidade», não se tendo verificado qualquer incidente.
Em comunicado, a PSP explica que a intervenção policial teve por base «uma queixa-crime apresentada junto do Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto (DIAP), seguida de uma solicitação a esta polícia de reposição da legalidade».
As pessoas foram detidas e posteriormente libertadas, ficando sujeitas a termo de identidade e residência.
Foram ainda notificadas para se apresentarem, sexta-feira, no Tribunal de Pequena Instância Criminal do Porto.
Entretanto, Francisco Alves, um dos promotores do protesto e director do Teatro Plástico, disse que o grupo está «consciente» das consequências da acção.
Francisco Alves admitiu, até, que o grupo de manifestantes pode incorrer em pena de prisão caso sejam declarados culpados das acusações de que são alvo.
«Somos acusados de ocupação ilegal e desobediência. Poderemos, eventualmente, incorrer em pena de prisão, mas esta atitude foi consciente, pelo que assumiremos todas as responsabilidades inerentes a ela», disse.