A insegurança na linha de Sintra levou os revisores da CP a realizarem, terça-feira, uma paralisação parcial, a greve vai ocorrer entre as 14:00 e as 16:00, com os revisores a reunirem-se em plenário.
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Os revisores da linha de Sintra vão entrar em greve, esta terça-feira, num protesto que é apoiado pela comissão de utentes e conta com a compreensão da administração da CP, devido ao número elevado de assaltos.
Os trabalhadores dizem que das 20 agressões a revisores, 15 acontecem na linha de Sintra.
José Manuel Oliveira, do Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários, em declarações à TSF, deu conta das medidas necessárias para reforçar a segurança.
«A partir de uma certa hora deveria haver o reforço do policiamento, uma forma diferente de intervenção dos trabalhadores, nomeadamente, organizados em brigadas para fazer a revisão dos comboios», explicou o sindicalitsta.
José Manuel Oliveira falou também da necessidade do «guarnecimento das estações para haver uma vigilância prévia e chamar as autoridades em caso de grupos organizados».
Em resposta ao sindicalista, Crespo Rodrigues, director das linhas suburbanas da CP contestou as acusações do sindicato.
«Tem havido um esforço significativo por parte da CP no sentido de desenvolver meios complementares àqueles que são garantidos pelo Estado», adiantou.
Crespo Rodrigues exemplificou alguns dos meios, como é o caso de «montar nas unidades e também nas estações vídeo-vigilância, dotar os maquinistas e revisores de telemóveis», salientando que são «projectos que estão em desenvolvimento».