Cristiano Ronaldo quer alinhar frente à Rússia apesar da morte do seu pai. Logo após saber-se do falecimento do pai de Cristiano Ronaldo, a Federação propôs o regresso do jogador a Portugal, mas o extremo disse que queria ficar.
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O extremo Cristiano Ronaldo não quis abandonar o estágio da selecção portuguesa na Rússia, apesar da morte do seu pai, tendo mesmo mostrado vontade em jogar esta partida que poderá ser decisiva para o apuramento de Portugal para o Mundial 2006.
Antes do encontro desta quarta-feira, o jovem internacional português terá uma conversa com o seleccionador Luiz Felipe Scolari em que ficará decidido se Cristiano Ronaldo jogará ou não.
De acordo com o vice-presidente da Federação Amândio de Carvalho, a FPF colocou de pronto à disposição de Cristiano Ronaldo a possibilidade de regressar a Portugal, mas foi o próprio jogador a querer ficar.
«Foi ele mesmo que fez questão em ficar junto do grupo. Logo no primeiro momento disse que não, porque assim iria ficar muito mais confortável», explicou Amândio de Carvalho à TSF.
O vice-presidente da FPF adiantou ainda que a decisão de jogar ou não será decidida após o almoço numa conversa entre o selccionador e o próprio jogador.
«Neste momento, a disposição do grupo é apoiar o Cristiano Ronaldo e que ele se sinta o melhor possível junto de nós. Esta manhã, o jogador estava sereno e tem sido bem acolhido por todos para que se amenize este sofrimento que já aguardava que viesse a acontecer», concluiu.
Também em declarações à TSF, o presidente da Federação expressou o desejo de que Cristiano Ronaldo alinhe esta quarta-feira no Estádio do Lokomotiv, em Moscovo.
«Estive com o jogador e penso que tem estado a ser acarinhado. O facto de não ter ido embora foi bom e espero que jogue, pois pode ser uma forma de extravasar os seus sentimentos», disse.