As roupas do futuro vão ser inteligentes. Cientistas belgas estão a trabalhar na «i-wear», que poderá ter funções como vigiar a saúde do utilizador, ou então, lembrá-lo para não se esquecer das chaves.
Corpo do artigo
Cientistas belgas estão a trabalhar nas roupas do futuro, conhecidas como «i-wear», ou seja roupa inteligente. Assumirão algumas das funções de telemóvel, computadores e poderão mesmo vigiar a saúde do utilizador, ou então, lembrá-lo para não se esquecer das chaves ou da carteira.
A companhia Starlab prevê várias tarefas para estas roupas desempenharem, inclusivamente fornecer informações de saúde sobre o utilizador. Para já, a moda ainda não é uma preocupação.
«A camada que está mais perto do corpo será a camada que vai monitorizar as funções do corpo, como os batimentos cardíacos, pressão arterial e temperatura», explica Katrien van Gerven.
Outras camadas de roupa incluem sensores, que podem medir o que se passa no ambiente, desde níveis de ruído à luz. O vestuário pode estar ligado a outros sistemas, como por exemplo, o telemóvel e decidir o volume a que deve tocar.
A produção comercial ainda parece longe, mas já foi desenvolvida uma camisa com uma função de memória simples.
No futuro, a empresa pretende criar roupas capazes de avaliar o estado de espírito da pessoa e recordar as férias, com imagens, sons e talvez cheiros. No amanhã, a roupa terá uma missão a cumprir, tomar conta do dono.