O primeiro-ministro justificou o cancelamento das suas deslocações a Braga e Porto com a necessidade urgente de discutir as consequências do chumbo de Bruxelas à operação de cedência de património do Estado.
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Pedro Santana Lopes adiou esta segunda-feira as suas deslocações ao Porto e Braga justificando a medida com a "urgência" em discutir as consequências do chumbo de Bruxelas à operação de cedência de património do Estado.
«No momento em que se preparava para embarcar no avião que o deveria levar ao Porto, o primeiro-ministro tomou conhecimento da notícia da não aprovação pelo Eurostat" da proposta do governo português para ceder temporariamente o direito de exploração de alguns imóveis do Estado», refere uma nota do gabinete de Santana Lopes.
O primeiro-ministro devia presidir a cerimónia de lançamento do concurso para a construção do novo hospital de Braga e condecorar a equipa do Futebol Clube do Porto.
Santana Lopes reúne-se esta terça-feira com o Presidente da República para debater a situação económica do país.