A segunda sessão do julgamento do processo de pedofilia na Casa Pia, com oito arguidos e mais de trinta vítimas, começou esta quinta-feira no Tribunal de Monsanto, em Lisboa.
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Trinta elementos da Secção de Intervenção Rápida da PSP estão destacados para a segurança exterior do edifício, reforçando os efectivos da esquadra sedeada nas instalações contíguas ao Tribunal de Monsanto.
A juíza que preside ao julgamento, Ana Peres, chegou ao Tribunal cerca das 09:30, a hora marcada para o início da sessão, mas os trabalhos só começaram cerca de uma hora depois.
À entrada do tribunal, poucos foram os que quiseram falar com os jornalistas.
O arguido Manuel Abrantes, um dos que prestaram declarações, adiantou que não está preocupado com a separação de processos.
A defesa de Francisco Alves disse esperar que aquela premissa se realize, já que o seu cliente está apenas acusado de posse ilegal de armas.
Outros advogados, como Adelino Granja, adiantaram esperar que sejam, esta quinta-feira, resolvidas todas as questões processuais e que se inicie a leitura do despacho de pronúncia.
Paulo Sá e Cunha, advogado de Manuel Abrantes, também reiterou este desejo, afirmando que espera que o processo decorra a «bom ritmo».
Os jornalistas começaram a chegar ao Tribunal de Monsanto antes das 09:00, mas dos 15 lugares reservados ao público na sala de audiências apenas cinco foram ocupados.