O ex-director financeiro do gigante energético norte-americano Enron foi condenado a seis anos de prisão, devido à sua participação numa das maiores falências de empresas da história norte-americana.
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A Enron entrou em bancarrota em 2001, arrastando no processo de falência milhares de empregos e as poupanças-reforma dos seus funcionários.
Andrew Fastow incorria em dez anos de prisão, mas os seus advogados contavam com uma redução da sentença por ele ter colaborado com a Justiça.
Em 2004, Fastow declarou-se culpado de fraude e branqueamento de dinheiro e aceitou colaborar com a Justiça norte-americana, tornando-se na testemunha chave no julgamento contra os seus antigos patrões Kenneth Lay e Jeffrey Skilling.
O seu testemunho ajudou a condenar o antigo presidente da empresa, Kenneth Lay, que morreu em Julho e o antigo chefe executivo Skilling, que conhecerá a sentença no próximo mês, salienta a BBC on-line.
Fastow ajudou a criar e dirigir sociedades financeiras que serviam à Enron para dissimular a amplitude das suas perdas e a levar os mercados financeiros a acreditar na saúde do grupo financeiro.
Segundo a BBC online, o juiz disse ter tomado em conta a cooperação de Fastow com a acusação, o seu desejo de ajudar as vítimas a entrar com processos na Justiça para recuperarem os seus prejuízos, e o seu visível remorso.