Seis dos 11 arguidos da operação "Noite Branca" saíram esta terça-feira em liberdade e abandonaram as instalações do Tribunal de Instrução Criminal do Porto às 21:40. Os restantes cinco arguidos ficam detidos e só amanhã vão conhecer a sua medida de coação.
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Três dos seis indivíduos libertados saíram com termo de identidade e residência, a medida de coacção menos grave, e outros dois com a obrigatoriedade de apresentações periódicas às autoridades. A advogada do outro arguido recusou revelar a medida de coacção.
Em declarações aos jornalistas, um dos advogados destes arguidos considerou que pelas medidas de coacção aplicadas o tribunal já terá deixado cair a acusação de terrorismo.
«Atendendo às medidas de coacção que lhes foram impostas e atendendo à 'pouca gravidade' daquilo que lhes foi aplicado, é evidente que alguns indícios que aqui os trouxeram não se confirmaram, nomeadamente a questão do terrorismo, que causou maior estupefação aos arguidos», afirmou Carlos Duarte.
A medida de coacção aplicada aos outros cinco arguidos, entre eles o alegado cabecilha Bruno Pidá, que já foram interrogados só vai ser anunciada amanhã. Estes indivíduos ficam assim detidos na PJ, pelo menos mais esta noite.
Os detidos continuam sob a acusação de terrorismo, de associação criminosa, homicídio voluntário, tráfico de estupefacientes, receptação e detenção de armas proibidas.