Investigadores do SETI procuram indícios de vida extraterrestre, através de sons provenientes do Universo, agora vão inovar procurando também sinais luminosos.
Corpo do artigo
Há vários anos que investigadores do SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence) procuram indícios de vida extraterrestre, através de sons provenientes do Universo, agora vão inovar procurando também sinais luminosos.
O SETI, é um projecto que se concentrava apenas em examinar emissões rádio e microondas que chegam à Terra e através da análise desses dados esperavam detectar sinais provenientes de civilizações extraterrestres.
Mas finalmente, porque a ideia de procurar vibrações laser extraterrestre já tem cerca de 40 anos, os cientistas do SETI lançaram-se na procura de indícios de luz proveniente de raios laser, recorrendo a um telescópio em Lick procuram vibração luminosa que emane de astros a centenas de anos-luz de distância.
Franck Drake, presidente da direcção do SETI disse que «é uma hipótese remota, mas é muito barato investigar esta possibilidade».
O grupo, que de momento utiliza um telescópio para a busca óptica, está a construir um dispositivo avaliado em quase seis milhões de contos para aperfeiçoar as condições de rastreio de sinais sonoros extraterrestres.
Ao contrário das emissões de rádio, uma procura óptica bem sucedida implicava uma civilização extraterrestre que apontasse um sinal ou impulso de laser na direcção da Terra.
O sistema instalado no observatório Lick utiliza três detectores de luz, denominados por fotomultiplicadores e que estão acoplados ao Telescópio Nickel.
Os investigadores já investigaram cerca de 300 astros, não tendo qualquer sucesso, mas a procura vai continuar pelo menos durante o próximo ano.