O primeiro-ministro, José Sócrates, elogiou esta segunda-feira o trabalho da Fundação Mário Soares, destacando o carácter «cosmopolita, humanista e progressista» de uma obra que disse ser a imagem do seu fundador.
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José Sócrates foi o único orador na sessão comemorativa dos dez anos de actividade da Fundação Mário Soares e da Casa-Museu João Soares, em Leiria, que contou com a presença do ministro de Estado e da Administração Interna, da ministra da Educação, entre outras personalidades de várias áreas políticas e culturais.
Perante a sala cheia do auditório da fundação, o primeiro-ministro agradeceu em nome do Governo a Mário Soares e àquela instituição «o trabalho árduo e bem feito» e «o esforço de dez anos à causa pública e ao país».
A Fundação Mário Soares «é a imagem do seu fundador, cosmopolita, humanista e progressista», afirmou, destacando «o trabalho de divulgação da história e da cultura dos países lusófonos» e o esforço de «debate cultural, político e intelectual».
José Sócrates apontou ainda o contributo da fundação para o estudo da «história do presente», o que disse ser «uma raridade em Portugal».
«Há homens assim. Em tudo o que mexem acrescentam qualquer coisa», afirmou Sócrates, que no final recebeu das mãos de Mário Soares vários presentes, entre os quais exemplares de trabalhos feitos em 2006, como a colecção de DVDs com factos da História Contemporânea.