O primeiro-ministro mostrou-se satisfeito com os resultados obtidos pela economia portuguesa, em particular no que toca à inflação que se fixou nos 2,6 por cento. José Sócrates garantiu ainda que os pensionistas não vão perder poder de compra.
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O primeiro-ministro sublinhou os bons resultados da inflação portuguesa que se fixou nos 2,6 por cento no primeiro trimestre de 2008, um valor que é um dos baixos entre os países da União Europeia.
À margem da cimeira entre a União Europeia e os países da América Latina e Caraíbas, em Lima, no Peru, José Sócrates recordou o facto de o petróleo estar cotado abaixo dos 60 dólares quando chegou ao Governo contra os 120 dólares actuais.
«Isto gera uma pressão inflacionista e uma pressão sobre a nossa economia muito forte. Pressões inflacionistas que derivam também da subida dos preços mundiais dos alimentos. Mas a verdade é que temos resistido bem a essa pressão já que a nossa inflação é uma das menores da União Europeia», acrescentou.
José Sócrates aproveitou ainda a oportunidade para assegurar que os pensionistas mais pobres não vão perder poder de compra, uma vez que estes «terão no final do ano um aumento da pensão igual à pensão verificada».
Relativamente ao emprego, o chefe do Governo português saudou a redução no número de desempregados entre o primeiro trimestre de 2007 e o mesmo período de 2008 e entre o quatro trimestre de 2007 e o primeiro de 2008.
«É portanto uma boa notícia», acrescentou José Sócrates, que recordou que já não se verificava uma descida na taxa de desemprego homóloga em 0,8 por cento «desde 2000».