Na Alemanha adivinha-se uma viragem política. A economia do país estagnou no segundo trimestre deste ano e os números do desemprego são os mais altos desde a II Guerra Mundial. O SPD, de Schroder, será por isso penalizado de acordo com as sondagens.
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A Alemanha entrou na fase quente da campanha eleitoral com a União Cristã (CDU), liderada por Angela Merkel, como favorita às legislativas de dia 18 de Setembro.
As sondagens dão 42 por cento ao partido de Merkel e apenas 28 ao SPD do chanceler Gerhard Schroeder que, tudo indica, vai sofrer uma das mais amargas derrotas da sua história.
Merkel apresenta na próxima semana os elementos da sua equipa para dar rosto às políticas que tem anunciado na sua campanha, e que têm acento tónico na luta contra o desemprego.
O presidente alemão, Horst Kohler, dissolveu no passado dia 21 de Julho o Parlamento e convocou eleições antecipadas para 18 de Setembro próximo. Uma decisão que foi contestada por alguns deputados do Budestag mas que acabou por avançar por ordem do tribunal.