Michael Jordan afirmou, em entrevista à revista brasileira «Época», que deixou de ser humano, para ser «uma marca». Comentando a actual NBA, a estrela dos Washington Wizards disse que não há jogadores ao nível dos da sua geração.
Corpo do artigo
Michael Jordan está satisfeito com o seu regresso à competição na NBA. O jogador dos Washington Wizards afirmou, em entrevista à revista brasileira «Época», que voltou a jogar para «atender a uma voz interior».
«Algo me dizia que a minha missão no basquetebol não estava acabada», disse Jordan, que comparou a sua carreira na NBA à de Pelé no futebol.
«A cada geração que passar, isso irá ganhar mais força, pela importância que os meios de comunicação social dão a estes assuntos», acrescentou «Air» Jordan, que já não se considera humano, dada a exploração da sua imagem.
«Sou uma marca: Michael Jordan. Não um ser humano», frisou, comentando ainda que na actual NBA não há jogadores que possam assumir o título de seus «sucessores».
«Kobe Bryant e Vince Carter são bons, mas terão de trabalhar muito para ter a qualidade dos jogadores da minha geração. Eles não são tão bons. Se fossem, provavelmente não teria tido coragem para regressar à actividade», confessou.