A dedução da acusação do caso Apito Dourado só deverá acontecer em Outubro, depois das eleições autárquicas. Esta é, segundo o jornal Público, a vontade de Souto Moura que, assim quer evitar confusões entre justiça e política. A Procurador-Geral da República (PGR) preferiu não comentar a notícia.
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O Procurador-geral da República quer deixar passar as eleições autárquicas de Outubro para só depois divulgar a acusação pública do caso apito dourado sobre corrupção no futebol
Segundo o jornal Público, Souto Mouro entende que encerrar o inquérito a poucos dias das autárquicas poderia ser entendido como uma interferência da justiça na área da política.
O matutino escreve que o processo vai ficar reduzido ao caso Gondomar com o documento a reflectir apenas o alegado esquema de corrupção que terá permitido a subida do clube ao segundo escalão de futebol profissional.
Os outros factos apurados durante a investigação vão transitar para outras comarcas. Isso implica dizer que a matéria relat9va ao Futebol Clube do Porto e a Pinto da Costa vai ser enviada para o DIAP do Ministério Público do porto que será soberano no destino a dar aos autos.