A TAP vai recorrer a financiamento externo para comprar a PGA - Portugália Airlines por 144 milhões de euros, mas o crédito bancário ainda não está contratado.
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A transportadora aérea aguarda uma posição da Autoridade da Concorrência - que terá de se pronunciar sobre a compra da companhia de aviação concorrente - para escolher o sindicato bancário que vai financiar a operação, adiantou a mesma fonte.
O aumento de capital da transportadora aérea TAP para financiar a operação está completamente fora de questão, garantiu a mesma fonte.
Como é uma empresa totalmente detida pelo Estado português, qualquer aumento de capital na TAP teria de ser aprovado pela Comissão Europeia, de acordo com as regras comunitárias.
A TAP acordou hoje com o Grupo Espírito Santo, a compra da companhia de aviação Portugália, por 140 milhões de euros e da participação desta na empresa de 'handling' Groundforce, por quatro milhões de euros.
A venda da Portugália Airlines à TAP terá de ser aprovada pela Autoridade da Concorrência (AdC), de acordo com a legislação da concorrência.
As duas companhias têm um prazo de sete dias para entregarem o 'dossier' à AdC, que terá, por sua vez, um prazo de três meses para analisar a operação, do ponto de vista da concorrência.
No entanto, este prazo será interrompido sempre que a autoridade solicitar esclarecimentos às partes envolvidas no negócio.