A taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação celebrados nos três meses terminados em Novembro voltou a aumentar, situando-se em 3,447 por cento.
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As taxas de juro dos novos contratos de crédito para habitação celebrados nos três meses terminados em Novembro situaram-se em 3,447 por cento, uma subida de 0,018 pontos percentuais face ao mês anterior.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira, este é o segundo mês consecutivo de alta .
No entanto, o INE sublinha que a taxa de juro implícita no crédito à habitação (total dos juros pagos sobre o montante global de capital em dívida) para a totalidade dos contratos em vigor manteve, em Novembro, a tendência descendente, caindo 0,053 para 4,034 por cento.
No mês em análise, a taxa de juro implícita foi de 4,071 por cento nos empréstimos para aquisição de habitação, de 3,903 por cento nos contratos para construção de habitação e de 4,274 por cento nos contratos para aquisição de terrenos para construção de habitação.
Refere ainda o INE que a taxa de juro implícita foi de 3,735 por cento (menos 0,053 pontos percentuais do que em Outubro) no regime geral e de 4,349 (menos 0,046 pontos) no regime bonificado, sendo 3,320 por cento suportados pelo mutuário e 1,029 por cento pagos pelo Estado.
O capital médio em dívida no crédito à habitação cifrou-se em 40.743 euros em Novembro, atingindo um máximo de 50.326 euros no regime bonificado jovem e um mínimo de 33.543 no bonificado não jovem.
A prestação média situou-se nos 250 euros, correspondendo 115 euros a capital amortizado e 135 euros a juros.