Os três taxistas detidos ontem, em Lisboa, pelo crime de especulação, foram libertados mediante termo de identidade e residência, anunciaram as associações do sector. O caso seguiu para o Ministério Público.
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Dois dos motoristas foram ouvidos pelo Tribunal de Pequena Instância Criminal e o terceiro pelo Tribunal de Instrução Criminal «porque passou uma factura que não era legal, o que requer outras investigações», revelou o presidente da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL).
«Todos eles saíram em lisberdade mediante termo de identidade e residência», disse Florência Almeida à Agência Lusa.
Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, afirmou que o juiz ouviu os motoristas, «entendeu que deviam ser feitas mais investigações e remeteu o processo para o Ministério Público».
Os três homens, que podem ver a sua actividade suspensa por dois anos, têm idades entre os 50 e 60 anos. Um dos taxistas é sócio da Federação Portuguesa do Táxi, enquanto os outros dois são sócios da ANTRAL.
Os três homens foram detidos ontem na sequência de uma fiscalização da Inspecção-Geral das Actividades Económicas, pelo crime de especulação. Por lei, podem ser punidos com uma pena de prisão que vai de seis meses a três anos e multa não inferior a 100 dias.