A secretária de Estado das Artes e Espectáculos, Teresa Caeiro, sugere que os grupos de teatro recorram a empréstimos com juros praticamente nulos para resolver o problema da falta dinheiros depois da impugnação do concurso de apoio a projectos pontuais.
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A secretária de Estado das Artes e Espectáculos, Teresa Caeiro, retomou explicações esta quinta-feira, na TSF, sobre a decisão de impugnar o concurso de apoio a projectos pontuais para o teatro. A ideia é implementar o princípio de igualdade para todos os candidatos.
Teresa Caeiro disse que existe dinheiro para projectos pontuais, devidamente orçamentado no Instituto das Artes. Único contratempo, Paulo Cunha e Silva tinha feito saber que não iria abrir qualquer concurso para apoio pontual às artes em 2005.
Teresa Caeiro lembra também que a repetição do concurso pode fazer demorar algum tempo até que o dinheiro chegue às companhias de teatro.
A secretária de Estado diz ainda que existe um protocolo com uma instituição bancária com juros praticamente nulos, empréstimos aos quais as companhias de teatro podem recorrer de imediato.
Descontentes com toda esta situação, as estruturas e criadores afectados pela impugnação do concurso de apoios pontuais para o teatro concentram-se frente ao Ministério da Cultura para serem recebidos pela tutela e discutir uma solução para a crise.