Segundo um estudo norte-americano apresentado, quarta-feira, em Chicago no âmbito do congresso anual da American Chemical Society, a lycopene, um antioxidante que dá cor ao tomate, poderá reduzir os riscos de cancro na próstata.
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O estudo, conduzido por investigadores da universidade de Illinois, foi testado em 32 homens, através do consumo de um molho de tomate todos os dias durante três semanas, cujo cancro da próstata foi recentemente despistado.
O tratamento apresentou melhorias substanciais no estado das células da próstata e dos glóbulos brancos afectados pela doença.
Reduziu também significativamente a presença no sangue de um antigénio específico da próstata (PSA), uma proteína cuja o nível elevado é considerado como um factor de risco para o cancro da próstata.
Phyllis Brown, que participa na investigação, esclarece que o estudo não diz que o molho de tomate combate o cancro, mas sim, reduz os danos provocados pelo ADN que pensam estra associado ao cancro.
Outros estudos serão necessários para determinar o efeito preventivo do molho de tomate, mas Bowen estima que os resultados actuais encorajam as populações a aumentar o consumo de molho de tomate.
Os habitantes de países mediterrânicos como Itália e Grécia, onde o consumo de tomate é tradicionalemnte mais elevado, são menos sujeitos ao cancro da próstata.